jueves, noviembre 06, 2008

Textos ADRIANA ZAPPAROLI

LUTRA-LUTRA

um dos caminhos era aquele: aquático. respirava distante e diante da sua pelagem espessa, brilhante e uniformemente castanha, com exceção da região do ventre. dEle o corpo, a cabeça e os olhos pequenos, movia-se leme a longa cauda, afilada na ponta, quase espada. indecisa a presença dEla. enquanto mergulhava submersa em seu interior, o impulso das patas. dEle sentia o movimento sinuoso do corpo. continha. aquela uma lontrafagia poética de peixe-anfíbio, reptílica ave aquática. ética lírica. seus sistemas de galerias, suas entradas de zonas rochosas, suas entranhas, umas subaquáticas e outras ao nível do solo.

* * *

verte a lágrima koala com um suspiro doce de limão. ele... um integrante preciso da laje de isopor e teto invisível. no chão. o besouro roda em circulo morango revolvendo cítrico a lâmina dum carpete de madeira. manga. um capacete calando em cadência suas antenas articuladas. mas a essência do musgo do carvalho transborda a larva presa, sua mandíbula de foice e cabeça franjada. um sentimento inalterado rodando numa bola de lama e náusea verbal. solapando fogo, a linfa contorna a cavidade cardíaca da solidão. a sua.a dele ...


TEXTOS EN ESPAÑOL
POEMAS
Traducción: Leo Lobos
Publicados originalmente em http://www.letras.s5.com, e reproduzido com autorização do tradutor.

LUTRA-LUTRA

uno de los caminos era aquel: el agua. respiraba distante y delante de su pelaje espeso, brillante y completamente castaño, con excepción de la región del vientre. De Él el cuerpo, la cabeza y los ojos pequeños, se movía al timón de su larga cola, afilada en la punta, casi espada. indecisa la presencia de Ella. En el estanque en cuanto buceaba al impulso de las patas en su interior. De Él el movimiento sinuoso del cuerpo sentía. contenido. aquella una nutriafagia poética de pez-anfibio, reptil ave de agua. ético lírico. sus sistemas de galerías, sus entradas a zonas rocosas, sus entrañas de agua y aire
* * *

cae la lágrima del koala con un suspiro dulce de limón. él… un integrante del techo invisible. en el piso. un escarabajo rueda en círculos de fresa revolviendo cítrico la lámina de un tapete de madera. manga. un casco callando en la cadencia de sus antenas articuladas. pero la esencia del musgo del roble transporta la larva cautiva, su mandíbula de hoz y su cabeza. Un sentimiento sin alterar rodando en una bola de lama verbal nausea. socavando el fuego, la linfa esquiva la cavidad cardiaca de la soledad. La suya. la del.

Página publicada em janeiro de 2008, com material gentilmente cedido pelo poeta chileno Leo Lobos.


ADRIANA ZAPPAROLI

É poeta e professora de biologia na Unicamp.

Sua página na Internet http://zeniteblog.zip.net/

Autora de Flor-da-Abissínia, livro de poemas em edição bilíngue - com traduções de Berenice Huerta e Jair Cortés para o espanhol - publicado pela Lumme Editor.

No hay comentarios: